26 de julho de 2012

Raio-X das seleções de Basquete nos Jogos Olímpicos 2012


Brilhante texto do Extra Time, mostrando as seleções de Basquete do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres

Seleção Masculina de Basquete


4- MARCELO MACHADO
Posição: 
Ala
Idade: 37 anos
Altura e peso: 2,01 m / 85 kg
Clube: Flamengo
5- RAUL NETO
Posição: Armador
Idade: 20 anos
Altura e peso: 1,85 m / 75 kg
Clube: Lagun Aro (Espanha)
6- CAIO TORRES
Posição: 
Pivô
Idade: 
25 anos
Altura e peso: 
2,11 m / 110 kg
Clube: 
Flamengo
7- LARRY TAYLOR
Posição:
 Armador
Idade: 31 anos
Altura e peso: 1,85 m / 78 kg
Clube:
 Bauru
8- ALEX GARCIA
Posição:
 Ala-armador
Idade:
 32 anos
Altura e peso: 
1,92 m / 88 kg
Clube:
 Brasília
9- MARCELINHO HUERTAS
Posição:
 Armador
Idade: 28 anos
Altura e peso: 1,91 m / 92 kg
Clube:
 Barcelona (Espanha)
10- LEANDRINHO BARBOSA
Posição:
 Ala-armador
Idade: 29 anos
Altura e peso: 
1,92 m / 89 kg
Clube: 
agente livre da NBA
11- ANDERSON VAREJÃO
Posição:
 Ala-pivô
Idade: 29 anos
Altura e peso: 
2,11 m / 115 kg
Clube:
 Cleveland Cavaliers
12- GUILHERME GIOVANNONI
Posição:
 Ala-pivô
Idade: 32 anos
Altura e peso: 
2,04 m / 97 kg
Clube:
 Brasília
13- NENÊ HILÁRIO
Posição:
 Pivô
Idade: 29 anos
Altura e peso: 
2,11 m / 119 kg
Clube:
 Washington Wizards
14- MARQUINHOS
Posição:
 Ala
Idade: 28 anos
Altura e peso: 
2,07 m / 101 kg
Clube:
 Flamengo
15- TIAGO SPLITTER
Posição:
 Pivô
Idade: 27 anos
Altura e peso: 
2,11 m / 106 kg
Clube: 
San Antonio Spurs

Pontos fortes

Comentário do Gustavo Hofman: Marcelinho Huertas. O armador brasileiro lê o jogo como poucos e consegue variar muito bem as jogadas, além de decidir quando é preciso. Com ele em quadra, o Brasil evidencia seus outros pontos fortes: o garrafão com Nenê, Tiago Splitter e Varejão, e os arremessos de fora com Leandrinho, Marquinhos e Marcelinho. Além de tudo isso, no banco está outro destaque do time, o técnico Rubén Magnano, que fez a seleção marcar como, provavelmente, nunca marcou.
Comentário do Fábio Bala: Defesa, Rubén Magnano, tempo de treinamento e muitos jogadores para rodar durante a partida.
Comentário do Denis Botana: Destaco dois pontos fortes da seleção brasileira. O primeiro é o treinador. Rubén Magnano não é só um vencedor, não é só um cara que deu padrão tático ao time, ele é também um estudioso do basquete, que assiste aos jogos e conhece bem os adversários. Por causa dele que, provavelmente, o Brasil será um dos melhores times a se adaptar a seus rivais. Uma coisa é enfrentar a Rússia, cheio de pivôs e que dá assistências para quase 80% de seus arremessos feitos, outra é pegar os EUA, com seu jogo mais individualista e com jogadores de perímetro. Magnano sabe disso e tem na sua prancheta os planos para lidar com cada um.
O segundo ponto forte é bem simples: altura. Pode-se dizer com alguma certeza que só Espanha, com os irmãos Gasol e Serge Ibaka, além dos EUA, com Tyson Chandler, Kevin Love e o improvisado (e ainda genial) LeBron James, podem fazer frente ao trio Varejão, Nenê e Splitter. E não é só que eles são altos, mas são bons e se completam bem. Varejão é especialista em defesa, marca qualquer pivô do planeta com força e agilidade. Splitter é técnico e sabe tirar proveito de defensores mais baixos, seu entrosamento com Huertas também é um diferencial. Já Nenê é um monstro, sua força e técnica, quando bem usadas, o transformam num dos melhores pivôs do mundo. Se os três embalarem, o Brasil tem tudo para ter sucesso.

Pontos fracos

Comentário do Gustavo Hofman: Falta um jogador decisivo, para meter a bola do último segundo. Por mais que Marcelinho Huertas faça esse papel às vezes, ele é o armador principal da equipe, e nunca é bom ter seu clutch player nessa posição.
Comentário do Fábio Bala: Ataque muito dependente do Huertas, falta de reserva na armação, lapsos irreversíveis de Machado nas bolas de fora e nenhuma experiência olímpica.
Comentário do Denis Botana: Um dos defeitos mais claros ficou exposto nos últimos amistosos contra Argentina e França, quando o time perdeu os jogos nos minutos finais. Em ambas as partidas, faltou tranquilidade e precisão em posses de bola cruciais para a decisão da partida, tudo porque o Brasil é um time tão coletivo, tão solidário, que em alguns momentos, falta alguém para simplesmente ir lá e colocar a bola na cesta.
Não é que falte um líder ao time, é Marcelinho Huertas. Mas ele não é um pontuador nato, alguém que possa tirar pontos do nada em situações difíceis. Os EUA têm Kevin Durant e Kobe Bryant, a Espanha tem Juan Carlos Navarro e a Argentina tem Manu Ginóbili. Caras que acertam bolas de todos os cantos da quadra, cavam faltas, são precisos nos lances livres, confiáveis nas bolas de três. Quando a defesa adversária aperta, geralmente no fim dos jogos, falta um pontuador para a equipe brasileira. E não, Leandrinho não é esse cara. E se Huertas encontrar Marcelinho Machado ou Marquinhos para uma bola decisiva, será que vão acertar?
Outro ponto fraco é o banco. O garrafão é bem servido em sua rotação com Varejão, Nenê e Splitter, mas o resto deixa a desejar. Em especial a posição de armador. Enquanto o time é espetacular quando tem Huertas em quadra, despenca de produção quando tem Larry Taylor ou Raulzinho organizando o jogo. Isso ficou claro na derrota para os EUA, quando a liderança de dez pontos no 1º período foi para o ralo quando Huertas sentou para respirar um pouco. Não será surpresa se o armador titular beirar os 40 minutos de jogo nas fases mais decisivas das Olimpíadas.
Seleção Feminina de Basquete

Posição no ranking da Fiba: 6º lugar
Como se classificou: Campeão do pré-olímpico das Américas
Melhor participação: Parata (1996)
Técnico: Luiz Claudio Tarallo
Destaque: Érika
Elenco: Adrianinha, Karla, Patrícia “Chuca”, Joice, Franciele, Silvia, Clarissa, Damiris, Nádia, Érika e Tássia.
4- ADRIANINHA
Posição: Armadora
Idade: 33 anos
Altura e peso: 1,68 m / 62 kg
Clube: Sport Recife
5- KARLA
Posição: Armadora
Idade: 33 anos
Altura e peso: 1,72 m / 64 kg
Clube: Americana
6- PATRÍCIA “CHUCA”
Posição: Ala-armadora
Idade: 33 anos
Altura e peso: 1,82 m / 70 kg
Clube: Ourinhos
7- JOICE
Posição: Armadora
Idade: 25 anos
Altura e peso: 1,74 m / 68 kg
Clube: Ourinhos
9- FRANCIELE
Posição: Ala-pivô
Idade: 24 anos
Altura e peso: 1,91 m / 90 kg
Clube: Hondarribia (Espanha)
10- SÍLVINHA
Posição: Ala
Idade: 30 anos
Altura e peso: 1.83 m / 86 kg
Clube: Ourinhos
11- CLARISSA
Posição: Ala-pivô
Idade: 24 anos
Altura e peso: 1,83 m / 94 kg
Clube: Americana
12- DAMIRIS
Posição: Ala-pivô
Idade: 19
Altura e peso: 1,92 m / 88 kg
Clube: Minnesota Lynx
13- NÁDIA
Posição: Pivô
Idade: 23
Altura e peso: 1,94 m / 84 kg
Clube: São José
14- ÉRIKA
Posição: Pivô
Idade: 30
Altura e peso: 1,97 m / 98 kg
Clube: Atlanta Dream
15- TÁSSIA
Posição: Armadora
Idade: 20 anos
Altura e peso: 1,79 m / 61 kg
Clube: Americana

Pontos fortes

Comentário do Denis Botana: Com nomes como Érika, uma das melhores pivôs do mundo, a promissora Damiris e a boa Franciele, o Brasil tem um garrafão potente, alto e com versatilidade ofensiva. Provavelmente o ataque brazuca irá começar sempre lá perto da cesta e as boas atuações das pivôs é que vão definir o quanto o time vai progredir na competição. A seleção também é veterana, tirando Damiris (19 anos) e Tássia (20 anos), o time tem boa rodagem. Ponto forte se você pensar na experiência necessária para esse torneio, preocupante pensando no futuro de renovação.
Comentário do Gustavo Hofman: Destaco o garrafão, onde aparece a melhor jogadora brasileira, Érika – muito forte na defesa -, e a grande promessa do basquete nacional, Damiris. A favor ainda há o conjunto e o entrosamento das atletas.

Pontos fracos

Comentário do Denis Botana: Falta para o Brasil uma boa jogadora de perímetro para criar arremessos próprios e desafogar o jogo de dentro do garrafão. Essa jogadora era Iziane, mas a ala foi cortada. Pode-se (deve-se, aliás) questionar as regras, mas é inegável que Iziane as ignorou. Mesmo sem ela, o Brasil pode até ir melhor do que em Pequim, quando não passou da primeira fase, mas é difícil imaginar que irá muito longe também.
Comentário do Gustavo Hofman: O jogo fora do garrafão é muito fraco, com pouquíssimas opções de chute, o que vai sobrecarregar demais as pivôs no ataque. Além disso, e essa é uma constatação óbvia, não há nesse time uma craque.

Fonte: Extratime


18 de julho de 2012

Treinamento de agilidade





Esses exercícios de agilidade irão aumentar a velocidade de deslocamento, rapidez, coordenação e o mais importante treinar a habilidade de mudar de direção com o minimo de desaceleração.

Os atletas de basquete de destaque geralmente são aqueles que se movimentam ′como um raio′ na quadra. Porém não é necessario que o atleta tenha uma boa marca nos 100m rasos para faze-lo um jogador rápido em quadra...

Mais importante no basquete é sua habilidade de rapidamente mudar de direção – de passada lateral para frente e depois para trás e saltar verticalmente.

Integrando os exercícios de agilidade abaixo com treinamento específicos de velocidade podem mudar radicalmente seu jogo. Não apenas na capacidade de correr de ′ponta-a-ponta′ da quadra, também transferindo toda esse energia para os movimentos específicos do basquete.





Exercícios
#1 – Super Shutlle
..
  1. comece de baixo da cesta de costas pra quadra
  2. desloque até o ponto A em posição de defesa
  3. gire e fique de frente e volte correndo de costas té o ponto B
  4. faça defesa do ponto B até a posição de partida
  5. pule e encoste a mão na tabela
  6. começe novamente fazendo defesa até o ponto C
  7. corra de costas de C para D
  8. defesa de D até a posição de partida
  9. pule e encoste a mão na tabea
  10. faça 6-8 repetições com 60-90s de descanço
Para fazer esse exercício com o time, alterne a saída, O segundo jogador começa quando o primeiro atingir o ponto A. O grupo pode ser dividido nos dois garrafões.
#2 – Wave In Wave Out
  1. coloque quatro cones em linha reta com aproximadamente 3m de distância entre eles (veja a figura)
  2. entre cada cone coloque outro cone também com 3m de distância masi para a esquerda.
  3. movimente lateralmente para o lado esquerdo com a perna esquerda a frente
  4. troque a perna e movimente lateralmente para a direita (agora com a perna direita a frenta)
  5. faço isso até o ultimo cone
  6. volto ao começo. Faça 6-8 repetições.
..

#3 – Shuttle with passes

..
  1. comece na lnha de fundo de frente para a quadra no lado direito do garrafão
  2. corra até o ponto A e receba um passe do treinador/jogador q está na marca vermelha
  3. devolva o passe, vire-se e corra de frente até o ponto B
  4. no ponto B pule e encoste a mão na tabela
  5. aterrise, vire-se e corra até o ponto C. Receba e faça outro passe
  6. vire-se e corra até o ponto D, novamente pule e encoste na tabela ou aro.
  7. vire-se e corra até o D, receba o passe mas desta vez fique com a bola
  8. vire-se e bata bola até o final.
#4 – Box Drill
..

  1. faça uma quadrado com cones de aproximadamente 6x6m
  2. coloque um cone no centro
  3. de um numero para cone externo do quadrado. O treinador grita um número
  4. o jogador corre até o cone chamando e volta em defesa até o centro
  5. assim que ele retorna ao centro o treinador grita outro número novamente
  6. faça por 60-90s
Com vários atletas faça vários quadrados na quadra e distribua o time. Troque os jogadores a cada 60s. Esse tipo de exercícios de agilidade são excelentes para os jogadores pois combinam desgaste físico com a manutenção da concentração mental. È certo que muitos jogadores não se lembraram da numeração original dos cones quando estão fatigados.






Fonte: http://www.treinamentoesportivo.com

12 de julho de 2012

O Fator mando de campo no Basquetebol


Análise estatística de jogos 
de basquetebol: o fator “mando de jogo”
Professor Associado do Departamento de Esporte
Escola de Educação Física e Esporte - USP 
Dante De Rose Junior
danrose@usp.br
Resumo
     O presente artigo é sequência do trabalho anteriormente publicado neste periódico 
(año 8, no. 49, junio-2002) no qual foram analisadas estatisticamente as 15 equipes 
participantes do Campeonato Paulista de Basquetebol Masculino Adulto  - 2001, sob o 
ponto de vista de vitórias e derrotas. No presente trabalho essas mesmas equipes e seu 
comportamento estatístico em jogo foram analisadas sob o ponto de vista do “mando de 
jogo” associado a duas outras variáveis: vitórias/derrotas e categorias de jogos (diferenças 
de pontos no resultado final). Nos 210 jogos analisados (disputados na fase de 
classificação do referido campeonato os resultados mostraram que os “mandantes” 
venceram 130 jogos (62%) com diferença média de 13,6 pts (93.6 x 80.0), enquanto que 
os “visitantes” venceram 80 jogos (38%) com diferença média de 11,5 pts (91,0 x 79,5). 
Os “mandantes” venceram, predominantemente, os jogos com diferenças acima de 4 
pontos, enquanto que nos jogos muito equilibrados (até 3 pts) houve igualdade de vitórias 
(18) entre eles e os “visitantes”. Analisando-se os dados estatísticos de maneira geral, os 
mandantes predominaram sobre os visitantes na maioria dos indicadores de jogo, com 
exceção aos lances livres tentados e convertidos. Utilizando-se ANOVA (p < 0.05), foram 
verificadas diferenças estatisticamente significativas a favor dos mandantes nos seguintes 
indicadores de jogo: pontos feitos, % de aproveitamento, 3 pts certos, rebotes de defesa, 
total de rebotes, tocos, bolas recuperadas, bolas perdidas e assistências. Quando à 
condição de “mando de jogo” associa-se a variávael vitória/derrota, os mandantes 
vitoriosos mantém o predomínio sobre os visitantes vitoriosos, exceto na % de 
aproveitamento de arremesso. Quando consideram-se mandantes e visitantes na condição 
de derrotados, não há praticamente diferenças estatisticamente significativas dos 
indicadores de jogo. É importante ressaltar que a análise estatística deve ser mais um fator 
a ser considerado na análise global do jogo e das equipes, juntamente com aspectos 
físicos, psicológicos e táticos.
Unitermos: Basquetebol. Estatística de jogo. 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital  - Buenos Aires  - Año 8  - N° 54  -
Noviembre de 2002
Introdução
    Nos jogos esportivos coletivos, a observação do jogo tem se mostrado como uma arma 
imprescindível para a caracterização das exigências específicas que são impostas aos 
jogadores e que definem a dinâmica desse jogo, levando ao aperfeiçoamento dos 
programas de preparação dos atletas e, consequentemente, a melhora do desempenho 
coletivo (Janeira, 1999; Barbero Álvarez, 2001). 
    A modernização dos meios empregados para a observação e desenvolvimento de 
metodologias avançadas, através de programas pré-concebidos, tem facilitado a tarefa dos 
técnicos no que tange a análise das diferentes situações individuais e coletivas que fazem 
parte do complexo contexto competitivo desses esportes, permitindo-lhes intervir, quase 
que imediatamente, para a correção ou modificação de estratégias que objetivem a melhora 
do desempenho do atleta e da equipe. 
    A evolução dos métodos de análise permitiram uma melhora na qualidade da observação 
e também um aumento na quantidade de aspectos a serem observados, fato que também 
aumentou a confiabilidade dos dados e a disponibilidade dos mesmos (Sampaio, 1999). 
    Nesse contexto, o basquetebol caracterizado como um esporte de cooperação e 
oposição, invasivo, com ocupação de espaços comuns e com participação simultânea dos 
atletas, proporciona uma gama infindável de situações que podem ser observadas e analisadas com o objetivo de melhorar a capacidade de jogo dos atletas e, 
consequentemente, das equipes (Hernandez Moreno, 1998). 
    Dentro dessas possibilidades de análise dos componentes observáveis de um jogo podese considerar diferentes dimensões: tática, motora, energética, morfológica e psicológica 
(Tavares, 2001). 
    Todos esses aspectos são importantes e merecem um aprofundamento em suas 
abordagens, mas neste artigo o foco será centrado na análise das habilidades específicas e 
sua utilização em situações competitivas, através da análise dos dados extraídos das 
estatísticas oficiais de jogos de basquetebol. 
    Mais especificamente, serão analisados os indicadores de jogo
1
que estão relacionados ao 
desempenho coletivo em função do mando de jogo e diferença de pontos das partidas. 
    Segundo vários autores, o mando de jogo tem sido fator preponderante para a 
determinação do resultado final dos jogos em diferentes modalidades esportivas, inclusive o 
basquetebol. Ao longo da história da análise estatística de situações competitivas, as 
equipes “da casa” têm obtido vantagem em cerca de 65% dos jogos disputados, percentual 
este que aumenta nos jogos das fases decisivas dos campeonatos (“play-offs”). Além da 
vantagem em relação ao resultado final dos jogos, no basquetebol mais especificamente, os 
mandantes apresentam melhores desempenhos em todos os indicadores de jogo analisados. 
(Varca, 1980; Gayton et alii, 1987 a; Gayton et alii, 1987 b; Silva e Andrew, 1987; Couneya 
e Carron, 1992; McGuire et alii, 1992; Oliver, 1996; Sampaio, 2001). 
    Alguns fatores são citados como determinantes dessa vantagem: as viagens realizadas 
pelos visitantes, as acomodações, os locais de jogos (piso, iluminação, equipamentos), 
influência da torcida, pressão sobre a arbitragem, entre outros. 
    Cottrell(cit. por Silva e Andrew, 1987) destaca algumas hipóteses que definem 
estatisticamente o fenômeno “mando de jogo”: os mandantes são melhores em rebotes, 
têm melhor percentual de arremessos, perdem menos bolas e cometem menos faltas. 
    A partir dessas considerações, este estudo teve como objetivo definir, estatisticamente, o 
perfil das equipes que disputaram o Campeonato Paulista de Basquetebol Masculino Adulto 
de 2001 em função do mando de jogo, considerando condições como vitórias e derrotas e 
diferença de pontos nos resultados finais dos jogos. 
Metodologia 
    Este estudo foi realizado com base em 210 jogos do Campeonato Paulista de Basquetebol 
Masculino Adulto de 2001, que teve a participação de cerca de 200 atletas representantes 
de 15 equipes. O campeonato foi disputado em regime de turno completo (fase de 
classificação), na qual cada equipe realizou 28 jogos (14 como mandante e 14 como 
visitante). A pós o término desta fase, as oito melhores equipes participaram dos “play offs” 
que definiu a classificação final. Para o estudo foram considerados somente os jogos da fase 
de classificação, para preservar o princípio de equidade de partidas entre elas. 
    Os indicadores de jogo analisados foram os seguintes:  Pontos possíveis = (tentativas de 3 pts x 3) + (tentativas de 2 pontos x 2) + (tentativas 
de lances-livres)
 ** Aproveitamento Geral: (pontos feitos/pontos possíveis) x 100 
    As equipes foram divididas em função do mando de jogo: mandantes (M) e visitantes (V). 
Houve uma sub-divisão em função do mando e de vitórias e derrotas: mandantes vitoriosos 
(MV) mandantes derrotados (MD) visitantes vitoriosos (VV) visitantes derrotados (VD).
    Para uma análise mais detalhada em função do resultados finais, os jogos foram 
categorizados de acordo com a diferenças de pontos no resultado final, com base em 
estudos já realizados e adaptados para esta finalidade (Sampaio, 2001;De Rose et alii, 
2002): 
 jogos com diferença até 3 pontos (cat.1)
 jogos com diferença de 4 a 10 pontos (cat.2)
 jogos com diferença de 11 a 20 pontos (cat.3)
 jogos com diferença acima de 20 pontos (cat.4).
    Os dados foram extraídos das estatísticas oficiais dos jogos, coletados por equipes da 
Federação Paulista de Basketball, utilizando os critérios internacionais da FIBA (Federação 
Internacional de Basquetebol) e que foram padronizados para o Brasil pela Confederação 
Brasileira de Basketball. A estatística de cada jogo foi processada em um programa Excel, de 
onde foram obtidos os totais individuais e por equipe e posteriormente tratada pelo 
programa Statistics para a efetuação dos cálculos, comparações e correlações. 
    Para comparação de médias e determinação das diferenças estatisticamente significativas 
foi ANOVA (p < 0.05). 
Resultados 
    As  tabelas 1, 2 e 3 mostram uma perfil do campeonato em função das variáveis 
estudadas: mando de jogo, vitórias e derrotas e diferença de pontos no resultado final 
Tabela 1: Número de vitórias das equipes mandantes (man) 
e das equipes visitantes (vis) no Campeonato Paulista Masculino - 2001 
Tabela 2: Número de jogos e percentual de acordo com a 
diferença de pontos 
Tabela 3: Número de vitórias das equipes mandantes (man) 
e das equipes visitantes (vis) de acordo com as categorias de jogos    Como se percebe pela tabela 1, há uma nítida vantagem dos mandantes em relação aos 
visitantes no quadro geral de vitórias do campeonato (62% x 38%), resultado este que 
encontra respaldo na literatura específica do basquetebol e também de outros esportes, 
conforme relatado por autores como Varca (1980), Silva e Andrew (1987), Gayton et alii 
(1987, a-b), Courneya e Carron (1992), McGuire et alii (1992) e Oliver (1996). No Brasil, os 
Campeonatos Nacionais Masculinos de 1999, 2000, 2001 e 2002 também apresentaram a 
mesma tendência, de acordo com as estatísticas oficiais da Confederação Brasileira de 
Basketball
2

    A tabela 2 mostra que a maior concentração das diferenças de resultados dos jogos 
(cerca de 64%) aconteceu entre 4 e 20 pontos, o que pode ser considerado um quadro 
normal em uma campeonato longo e com um número excessivo de jogos. Os jogos mais 
equilibrados (até 3  pontos) e os jogos muito desequilibrados (acima de 20 pontos) 
aconteceram com frequência menor sendo que, no primeiro caso, foram basicamente 
disputados entre as equipes que, posteriormente, viriam a se classificar para a fase final do 
campeonato (1º a 8º lugar) ou entre as equipes que ocupariam posições abaixo da linha de 
classificação (9º ao 15º lugar). 
    Na tabela 3, observa-se igualdade nas vitórias de mandantes e visitantes quando os 
jogos terminaram com resultados até 3 pontos (cat 1). Nas demais categorias de jogos (2, 3 
e 4) os mandantes tiveram um numero maior de vitórias do que os visitantes. 
    A partir da tabela 4 são demonstrados os valores médios e percentuais dos indicadores 
de jogo em relação ao mando, em diferentes condições: vitórias e derrotas e categorias de 
jogos. 
    A tabela 4 mostra esses resultados de forma geral de acordo com o mando de jogo. 
Tabela 4: Médias dos indicadores de jogo (geral e por mando de jogo) 
    
Observa-se uma tendência das equipes mandantes terem 
melhor desempenho do que as visitantes em quase todos os 
indicadores de jogos, ficando as exceções por conta dos 
lances-livres certos e lances livres tentados que têm uma 
relação direta com o número de faltas cometidas (no caso a 
equipe mandante é mais faltosa do que a visitante, 
propiciando um número maior de tentativas, apesar de não 
haver diferenças estatisticamente significativas). 
    Os mandantes também não obtiveram resultados 
numéricos melhores nas bolas perdidas. Este fator, no 
entanto, deve ser considerado como positivo, pois a perda de 
bolas, quer por erros técnicos ou por violações, significam 
uma deficiência da equipe. Este indicador apontou resultados 
com diferença estatisticamente significativa (p < - 0.03). 
  
  Os indicadores de jogo que apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p < 
0.05) a favor dos mandantes foram: 
 pontos feitos (p < 0.001) 
 % de aproveitamento (p < 0.03) 
 3 pts certos (p < 0.02) 
 rebotes de defesa (p < 0.03) 
 total de rebotes (p < 0.02) 
 tocos (p < 0.0001)
 bolas recuperadas (p< 0.004)  assistências (p < 0.0001) 
    Esses resultados mostram claramente quão importante é a eficiência no aproveitamento 
de arremessos (mesmo não havendo diferenças significativas nos 2 pontos e nos lances -
livres) para a definição do resultado, juntamente com os rebotes de defesa pois, 
assegurando a posse de bola após arremesso não convertido pelo adversário, a equipe 
eficiente leva grande vantagem sobre aquela que mesmo tendo obtido um bom número de 
rebotes não consegue transformar esta posse de bola em cesta. Além disto a recuperação 
de bolas e as assistências (passes bem direcionados que facilitam a ação do arremessador) 
podem contribuir para a melhor eficiência no aproveitamento dos arremessos. 
Um dado que também chama a atenção é o número de faltas cometidas não ser diferente 
entre mandantes e visitantes. Há uma crença estabelecida no basquetebol que os 
mandantes, pelo fato de jogar “em casa” e com a pressão da torcida, possam ser 
favorecidos pela arbitragem no que diz respeito à marcação de faltas. Analisando-se pelo 
aspecto numérico, esta crença não procede, apesar de não terem sido aqui considerados 
outros aspectos como por exemplo: momento do jogo, tipo de falta, situação na qual a falta 
foi marcada, entre outras. 
    O melhor desempenho dos “times da casa” também foi verificado em outros estudos: 
Varca (1980) mostrou que os times mandantes tiveram melhores resultados no 
percentual de arremessos (exceto lances-livres), bolas recuperadas, tocos e total de 
rebotes. Já  os visitantes cometeram mais faltas e perderam mais bolas. Esse estudo foi 
baseado nas estatísticas de 90 jogos entre dez equipes universitárias norte americanas da 
Divisão I da NCAA
3
, em 1978. 
    Silva e Andrew (1987) analisaram a estatística de 418 jogos em 10 anos da Atlantic Cost 
Conference (Divisão I da NCAA) e obtiveram o mesmo resultado da pesquisa citada 
anteriormente. Os autores definiram que % de arremessos, total de rebotes, bolas perdidas 
e faltas são os melhores preditores de vitória dos mandantes. 
    De Rose Jr. et alii (2002), analisando a mesma amostragem de jogos do presente estudo, 
sob o ponto de vista de equipes vencedoras e derrotadas, definiram que as equipes 
vitoriosas apresentavam maior eficiência em todos os indicadores de jogo (exceto bolas 
perdidas e faltas), como era de se esperar. Este resultado ficou mais evidente na divisão dos 
jogos por categoria em função da diferença de pontos em seu resultado. Ou seja, à medida 
que a diferença aumentava, maior o nível de significância estatística das diferenças em favor 
dos vitoriosos. São positivos (ou seja, acima da média) e os índices à esquerda, são 
negativos (abaixo da média). 
    O comportamento das equipes em cada um dos indicadores de jogo, em função do 
mando e da condição de vitoriosos e derrotados pode ser observado na tabela 5. 
Tabela 5: Médias dos indicadores de jogo: do campeonato e por 
mando de jogo nas vitórias e nas derrotas 
    Os resultados das partidas mostram que os 
mandantes venceram seus jogos por uma 
diferença média de 13,6 pontos (93,6 x 80,0), 
enquanto que os visitantes venceram seus jogos 
por uma diferença média de 11,5 pontos (91,0 x 
79,5). Interessante notar que, apesar de terem 
volume de jogo maior e converterem mais 
pontos do que os visitantes vencedores,  os 
mandantes vencedores apresentaram um 
aproveitamento ligeiramente menor de 
arremessos (51,9% x 52,3%), apesar de 
estatisticamente não significativo. 
    Esse dado pode ser explicado pelo fato de 
que jogar “em casa”, normalmente, leva a 
equipe a ser mais agressiva e procurar definir o 
ataque mais rapidamente, enquanto que a 
equipe visitante tenta “controlar” de maneira 
mais adequada a posse de bola com uma 
seleção mais segura das opções de arremesso, pois comprovadamente os mandantes vitoriosos são mais efetivos nos rebotes, o que lhes 
proporciona maiores chances de terem a posse de bola e tentar novos ataques. Essa 
possível agressividade reflete-se também pelo maior número de bolas recuperadas por parte 
dos mandantes vitoriosos. 
    A comparação dos resultados gerais entre mandantes e visitantes mostraram que : 
1. Mandantes vitoriosos, quando comparados aos visitantes vitoriosos tiveram melhor 
desempenho nos seguintes indicadores de jogo (com diferenças estatisticamente 
significativas - p<0.05): pontos possíveis, tentativas de 3 pts, bolas recuperadas e 
assistêncas. 
2. Mandantes vitoriosos tiveram melhor desempenho que os visitantes vitoriosos, sem 
diferenças estatisticamente significativas nos seguintes indicadores de jogo: pontos 
feitos, 3 e 2 pontos certos, tentativas de 2 pts, % de 2 pts e de lances-livres, 
rebotes de defesa e de ataque, total de rebotes, tocos e bolas perdidas. 
3. Os visitantes vitoriosos desempenharam melhor nos seguintes indicadores de jogo 
(sem diferenças estatisticamente significativas): % de aproveitamento, % de 3 pts, 
lances-livres certos, tentativas de livres e faltas cometidas. 
    Esses resultados ficam mais evidentes, à medida que aumenta a diferença de pontos no 
resultado final do jogo, conforme mostram as tabelas 6 e 7. 
Interessante ressaltar que, em todas as situações, os pontos possíveis não estão 
relacionados com a vitória, fato que comprova a importância da eficiência do arremesso e 
não do volume de jogo, fato já apontado por De Rose Jr. et alii (2002). 
Tabela 6:  Porcentagem de aproveitamento de arremessos de
acordo com mando e categorias dos jogos. 
Tabela 7: médias dos indicadores de jogo de acordo com mando e categorias dos jogos 
    As figuras 3 e 4 mostram, graficamente, o comportamento das equipes mandantes e 
visitantes, na condição de vitoriosas e derrotadas em alguns dos indicadores de jogo. 
Fig. 3: Comportamento dos mandantes e visitantes em função de vitórias e
derrotas nos percentuais de arremessos e de aproveitamento Fig. 4: Comportamento dos mandantes e visitantes em função de vitórias e derrotas nos 
rebotes,
bolas recuperadas, assistências, bolas perdidas e faltas cometidas 
Considerações finais 
    Ao se analisar uma partida de basquetebol sob o ponto de vista  estatístico, deve-se 
tomar o devido cuidado para que os números apresentados sejam interpretados em um 
contexto que permita a técnicos e atletas entenderem o significado dos mesmos e relacioná-
los com outros parâmetros que são comuns ao jogo mas, ao mesmo tempo, específicos de 
cada equipe. 
    Não se deve dissociar os índices de desempenho técnico, em cada indicador de jogo, com 
fatores situacionais que são importantes como a estrutura tática das equipes, o contexto no 
qual o jogo acontece (local, classificação, momento do campeonato, momento da equipe, 
entre outros) e também as questões relacionadas à individualidade dos jogadores e sua 
importância para a equipe. 
    Considerando-se os resultados dos 210 jogos da fase de classificação do Campeonato 
Paulista Masculino Adulto de 2001, pode-se delinear algumas conclusões. 
I - Comparando-se mandantes e visitantes de uma maneira geral:
1. Os mandantes venceram 130 jogos (cerca de 62% dos jogos disputados), sendo a 
grande maioria concentrada na faixa de resultados, cujas diferenças variarem de 4 a 
20 pontos (64%). Os jogos muito equilibrados (diferenças até 3 pontos 
apresentaram número idêntico de vitórias tanto para mandantes, quanto para 
visitantes (18). No caso dos visitantes, esses jogos foram vencidos quando essas 
equipes tinham a condição de favoritas (melhores classificadas do que seus 
adversários na classificação geral do campeonato) 
2. Na maioria dos indicadores de jogo, os mandantes tiveram melhor desempenho, 
exceto nos lances livres tentados e bolas perdidas. Nesse caso específico, a maior 
quantidade de bolas perdidas significa pior desempenho. Nesse indicador houve 
diferença estatisticamente significativa (p < 0.03) 
3. As diferenças estatisticamente significativas (p < 0.05) ocorreram, em favor do 
mandantes, nos seguintes indicadores de jogo: % de aproveitamento geral, 3 pts 
certos, rebotes de defesa, total de rebotes, tocos, bolas recuperadas e assistências 
4. Ao contrário do que se imagine, não houve diferenças entre o número de faltas 
cometidas por mandantes e visitantes 
II  - Comparando-se mandantes e visitantes associado-se as variáveis 
vitória/derrota e categoria de jogo (em função da diferença de pontos no 
resultado final): 
1. Os mandantes vitoriosos tiveram melhor desempenho, com diferenças 
estatisticamente significativas (p < 0.05), nos seguintes indicadores de jogo: pontos 
possíveis (volume de jogo), tentativas de 3 pts, bolas recuperadas e assistências 2. Visitantes vitoriosos destacaram-se na % de aproveitamento geral de arremessos (p 
< 0.05). 
3. Esses resultados confirmam-se com o aumento da diferença de pontos nos resultado 
final dos jogos, evidenciando as diferenças estatisticamente significativas entre 
vitoriosos e derrotados, independentemente do mando de jogo 
    Dessa forma, o que se pretendeu neste trabalho foi contribuir de uma maneira mais 
objetiva para que os responsáveis pelas equipes possam utilizar esses dados, relacionandoos com suas realidades e para que possam estabelecer parâmetros e metas para futuros 
desempenhos individuais e coletivos. 
    Fica reforçada a necessidade de se estudar o jogo de forma mais aprofundada, 
considerando-se as diversas variáveis que podem interferir no resultado final da partida. 
    Novos estudos devem ser realizados para oferecer maiores subsídios a técnicos e atletas, 
sempre visando a melhora do desempenho individual e coletivo. 
Notas
1. Os indicadores de jogo são um conjunto referencial das principais ações técnico 
táticas do jogo. Podem ser representados pelas situações ou ocorrências possíveis 
de serem observadas e quantificadas em situação de jogo (Comas, cit. por Sampaio, 
1998). 
2. Site oficial da CBB: www.cbb.com.br 
3. National Collegiate Athletic Association. A Divisão I da NCAA é a principal divisão do 
basquetebol universitário nos Estados Unidos. 
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desempenho técnico coletivo no basquetebol. Lecturas Educación Física y Deportes 
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15.  SAMPAIO, J. (1998) Los indicadores estadisticos más determinantes en el resultado 
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 VARCA P.E. (1980) An analysis of home and away game performance of male 
college basketball team. Journal of Sport Psychology, 2, 245-257. 




Para ter acesso as tabelas, confira o link abaixo:


Fonte: http://arearestritiva.files.wordpress.com/2012/07/09-07-de-rose-jr-anc3a1lise-estatc3adstica-de-jogos-de-basquetebol-o-fator-e2809cmando-de-jogoe2809d.pdf

10 de julho de 2012

A História Oficial do Basquete - Parte 5

Quem foi James Naismith?

1861 - Nasceu em Almonte, a 60 quilômetros de Ottawa (Canadá), no dia 06 de novembro.

1875 - Ingressa no Almonte Institute.

1877 - Abandona os estudos por causa de dificuldades financeiras da família.

1881 - Ingressa na Universidade Mc Gill, em Montreal.

1883 - Forma-se em artes pela Universidade Mc Gill.

1884 - Casa-se com Maude Shermann, com quem teria cinco filhos (três meninas e dois meninos).

James Naismith, com o filho Jimmy.
1887 - Começa a estudar na Escola Presbiteriana de Teologia, onde consegue o título de pastor em 1890. Na mesma época, começa a trabalhar como instrutor de educação física na Universidade McGill. Momentaneamente renuncia a suas funções de pastor e ingressa na Associação Cristã de Moços, trabalhando como professor de educação física na International Coaching School, em Springfield.

1891 - Cria o basquete.

1898 - Naismith é convidado pela Universidade Lawrence, no Kansas, para ser diretor da Faculdade de Educação Física e se muda para lá com a família. Inicia a carreira de técnico de basquete.

1909 - Começa a lecionar medicina na Universidade do Kansas.

1910 - Consegue o diploma de professor de Educação Física.

1911 - Publica "A Escola Moderna", um livro sobre Educação Física.

1912 - Encerra sua carreira de técnico de basquete, com o retrospecto de 53 vitórias e 58 derrotas.

1914 - É designado Capitão do 1º Regimento de Infantaria de Kansas.

1915 - Permanece quatro meses no México em missão militar. É nomeado Ministro da Igreja Presbiteriana.

1917 - É designado Secretário da ACM e se muda para Paris, onde reside por 19 meses. Publica o livro "Les baises de la vie saine".

1919 - É nomeado diretor da Universidade do Kansas, cargo que ocuparia até 1937.

1927 - Obtém a cidadania norte-americana.

1936 - No dia 7 de agosto, inicia o primeiro jogo de basquete em Olimpíadas, nos Jogos Olímpicos de Berlim, entre França e Estônia.

1937 - É nomeado professor emérito da Universidade do Kansas. Morre sua esposa Maude.

1938 - É nomeado Doutor Honoris Causa da Escola de Teologia de Montreal.

1939 - Em 11 de novembro, casa-se com Florence Kincaid.

1940 - Em 28 de novembro, morre de ataque cardíaco, aos 79 anos.



Fonte: CBB