26 de julho de 2012

Raio-X das seleções de Basquete nos Jogos Olímpicos 2012


Brilhante texto do Extra Time, mostrando as seleções de Basquete do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres

Seleção Masculina de Basquete


4- MARCELO MACHADO
Posição: 
Ala
Idade: 37 anos
Altura e peso: 2,01 m / 85 kg
Clube: Flamengo
5- RAUL NETO
Posição: Armador
Idade: 20 anos
Altura e peso: 1,85 m / 75 kg
Clube: Lagun Aro (Espanha)
6- CAIO TORRES
Posição: 
Pivô
Idade: 
25 anos
Altura e peso: 
2,11 m / 110 kg
Clube: 
Flamengo
7- LARRY TAYLOR
Posição:
 Armador
Idade: 31 anos
Altura e peso: 1,85 m / 78 kg
Clube:
 Bauru
8- ALEX GARCIA
Posição:
 Ala-armador
Idade:
 32 anos
Altura e peso: 
1,92 m / 88 kg
Clube:
 Brasília
9- MARCELINHO HUERTAS
Posição:
 Armador
Idade: 28 anos
Altura e peso: 1,91 m / 92 kg
Clube:
 Barcelona (Espanha)
10- LEANDRINHO BARBOSA
Posição:
 Ala-armador
Idade: 29 anos
Altura e peso: 
1,92 m / 89 kg
Clube: 
agente livre da NBA
11- ANDERSON VAREJÃO
Posição:
 Ala-pivô
Idade: 29 anos
Altura e peso: 
2,11 m / 115 kg
Clube:
 Cleveland Cavaliers
12- GUILHERME GIOVANNONI
Posição:
 Ala-pivô
Idade: 32 anos
Altura e peso: 
2,04 m / 97 kg
Clube:
 Brasília
13- NENÊ HILÁRIO
Posição:
 Pivô
Idade: 29 anos
Altura e peso: 
2,11 m / 119 kg
Clube:
 Washington Wizards
14- MARQUINHOS
Posição:
 Ala
Idade: 28 anos
Altura e peso: 
2,07 m / 101 kg
Clube:
 Flamengo
15- TIAGO SPLITTER
Posição:
 Pivô
Idade: 27 anos
Altura e peso: 
2,11 m / 106 kg
Clube: 
San Antonio Spurs

Pontos fortes

Comentário do Gustavo Hofman: Marcelinho Huertas. O armador brasileiro lê o jogo como poucos e consegue variar muito bem as jogadas, além de decidir quando é preciso. Com ele em quadra, o Brasil evidencia seus outros pontos fortes: o garrafão com Nenê, Tiago Splitter e Varejão, e os arremessos de fora com Leandrinho, Marquinhos e Marcelinho. Além de tudo isso, no banco está outro destaque do time, o técnico Rubén Magnano, que fez a seleção marcar como, provavelmente, nunca marcou.
Comentário do Fábio Bala: Defesa, Rubén Magnano, tempo de treinamento e muitos jogadores para rodar durante a partida.
Comentário do Denis Botana: Destaco dois pontos fortes da seleção brasileira. O primeiro é o treinador. Rubén Magnano não é só um vencedor, não é só um cara que deu padrão tático ao time, ele é também um estudioso do basquete, que assiste aos jogos e conhece bem os adversários. Por causa dele que, provavelmente, o Brasil será um dos melhores times a se adaptar a seus rivais. Uma coisa é enfrentar a Rússia, cheio de pivôs e que dá assistências para quase 80% de seus arremessos feitos, outra é pegar os EUA, com seu jogo mais individualista e com jogadores de perímetro. Magnano sabe disso e tem na sua prancheta os planos para lidar com cada um.
O segundo ponto forte é bem simples: altura. Pode-se dizer com alguma certeza que só Espanha, com os irmãos Gasol e Serge Ibaka, além dos EUA, com Tyson Chandler, Kevin Love e o improvisado (e ainda genial) LeBron James, podem fazer frente ao trio Varejão, Nenê e Splitter. E não é só que eles são altos, mas são bons e se completam bem. Varejão é especialista em defesa, marca qualquer pivô do planeta com força e agilidade. Splitter é técnico e sabe tirar proveito de defensores mais baixos, seu entrosamento com Huertas também é um diferencial. Já Nenê é um monstro, sua força e técnica, quando bem usadas, o transformam num dos melhores pivôs do mundo. Se os três embalarem, o Brasil tem tudo para ter sucesso.

Pontos fracos

Comentário do Gustavo Hofman: Falta um jogador decisivo, para meter a bola do último segundo. Por mais que Marcelinho Huertas faça esse papel às vezes, ele é o armador principal da equipe, e nunca é bom ter seu clutch player nessa posição.
Comentário do Fábio Bala: Ataque muito dependente do Huertas, falta de reserva na armação, lapsos irreversíveis de Machado nas bolas de fora e nenhuma experiência olímpica.
Comentário do Denis Botana: Um dos defeitos mais claros ficou exposto nos últimos amistosos contra Argentina e França, quando o time perdeu os jogos nos minutos finais. Em ambas as partidas, faltou tranquilidade e precisão em posses de bola cruciais para a decisão da partida, tudo porque o Brasil é um time tão coletivo, tão solidário, que em alguns momentos, falta alguém para simplesmente ir lá e colocar a bola na cesta.
Não é que falte um líder ao time, é Marcelinho Huertas. Mas ele não é um pontuador nato, alguém que possa tirar pontos do nada em situações difíceis. Os EUA têm Kevin Durant e Kobe Bryant, a Espanha tem Juan Carlos Navarro e a Argentina tem Manu Ginóbili. Caras que acertam bolas de todos os cantos da quadra, cavam faltas, são precisos nos lances livres, confiáveis nas bolas de três. Quando a defesa adversária aperta, geralmente no fim dos jogos, falta um pontuador para a equipe brasileira. E não, Leandrinho não é esse cara. E se Huertas encontrar Marcelinho Machado ou Marquinhos para uma bola decisiva, será que vão acertar?
Outro ponto fraco é o banco. O garrafão é bem servido em sua rotação com Varejão, Nenê e Splitter, mas o resto deixa a desejar. Em especial a posição de armador. Enquanto o time é espetacular quando tem Huertas em quadra, despenca de produção quando tem Larry Taylor ou Raulzinho organizando o jogo. Isso ficou claro na derrota para os EUA, quando a liderança de dez pontos no 1º período foi para o ralo quando Huertas sentou para respirar um pouco. Não será surpresa se o armador titular beirar os 40 minutos de jogo nas fases mais decisivas das Olimpíadas.
Seleção Feminina de Basquete

Posição no ranking da Fiba: 6º lugar
Como se classificou: Campeão do pré-olímpico das Américas
Melhor participação: Parata (1996)
Técnico: Luiz Claudio Tarallo
Destaque: Érika
Elenco: Adrianinha, Karla, Patrícia “Chuca”, Joice, Franciele, Silvia, Clarissa, Damiris, Nádia, Érika e Tássia.
4- ADRIANINHA
Posição: Armadora
Idade: 33 anos
Altura e peso: 1,68 m / 62 kg
Clube: Sport Recife
5- KARLA
Posição: Armadora
Idade: 33 anos
Altura e peso: 1,72 m / 64 kg
Clube: Americana
6- PATRÍCIA “CHUCA”
Posição: Ala-armadora
Idade: 33 anos
Altura e peso: 1,82 m / 70 kg
Clube: Ourinhos
7- JOICE
Posição: Armadora
Idade: 25 anos
Altura e peso: 1,74 m / 68 kg
Clube: Ourinhos
9- FRANCIELE
Posição: Ala-pivô
Idade: 24 anos
Altura e peso: 1,91 m / 90 kg
Clube: Hondarribia (Espanha)
10- SÍLVINHA
Posição: Ala
Idade: 30 anos
Altura e peso: 1.83 m / 86 kg
Clube: Ourinhos
11- CLARISSA
Posição: Ala-pivô
Idade: 24 anos
Altura e peso: 1,83 m / 94 kg
Clube: Americana
12- DAMIRIS
Posição: Ala-pivô
Idade: 19
Altura e peso: 1,92 m / 88 kg
Clube: Minnesota Lynx
13- NÁDIA
Posição: Pivô
Idade: 23
Altura e peso: 1,94 m / 84 kg
Clube: São José
14- ÉRIKA
Posição: Pivô
Idade: 30
Altura e peso: 1,97 m / 98 kg
Clube: Atlanta Dream
15- TÁSSIA
Posição: Armadora
Idade: 20 anos
Altura e peso: 1,79 m / 61 kg
Clube: Americana

Pontos fortes

Comentário do Denis Botana: Com nomes como Érika, uma das melhores pivôs do mundo, a promissora Damiris e a boa Franciele, o Brasil tem um garrafão potente, alto e com versatilidade ofensiva. Provavelmente o ataque brazuca irá começar sempre lá perto da cesta e as boas atuações das pivôs é que vão definir o quanto o time vai progredir na competição. A seleção também é veterana, tirando Damiris (19 anos) e Tássia (20 anos), o time tem boa rodagem. Ponto forte se você pensar na experiência necessária para esse torneio, preocupante pensando no futuro de renovação.
Comentário do Gustavo Hofman: Destaco o garrafão, onde aparece a melhor jogadora brasileira, Érika – muito forte na defesa -, e a grande promessa do basquete nacional, Damiris. A favor ainda há o conjunto e o entrosamento das atletas.

Pontos fracos

Comentário do Denis Botana: Falta para o Brasil uma boa jogadora de perímetro para criar arremessos próprios e desafogar o jogo de dentro do garrafão. Essa jogadora era Iziane, mas a ala foi cortada. Pode-se (deve-se, aliás) questionar as regras, mas é inegável que Iziane as ignorou. Mesmo sem ela, o Brasil pode até ir melhor do que em Pequim, quando não passou da primeira fase, mas é difícil imaginar que irá muito longe também.
Comentário do Gustavo Hofman: O jogo fora do garrafão é muito fraco, com pouquíssimas opções de chute, o que vai sobrecarregar demais as pivôs no ataque. Além disso, e essa é uma constatação óbvia, não há nesse time uma craque.

Fonte: Extratime


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Basquete 4 Life !